Amizade

Existem músicas, poesias, crônicas, depoimentos e até tratados sobre o assunto, Amizade.
Tive amigas inseparáveis na infância, éramos um quarteto que não sobreviveu a minha mudança de cidade aos 14 anos de idade.
Já em Passo Fundo, no pensionato e escola de freiras em que morei para fazer Magistério, que hoje corresponde ao Ensino Médio, construí amizades que duram até hoje representadas pela Angelita e pela Marisa.
Na faculdade eram cinco colegas no meu grupo, e hoje só mantenho contato com a Cláudia que mora em Novo Hamburgo.
No ambiente de trabalho como possuo mais de uma década de casa nas três escolas que leciono, convivo com algumas pessoas que admiro e respeito muito.
A amiga que gostaria de homenagear com este singelo post é a minha comadre Tânia Maria.Nos conhecemos a duas décadas, sou madrinha da Carol e ela da Giorgia, ambas de Crisma.
Ela sabe o que vou dizer antes de eu falar, conhece e aceita os meus maiores defeitos e valida constantemente minhas melhores qualidades. Chama a minha atenção com a propriedade de quem se importa e às vezes até me bota medo porque é brava. Liga na hora certa para dizer “estou com você”, me surpreende com carinhos em forma de presentes e presença sempre espirituosos.
Admiro-a como mãe zelosa, mulher corajosa, filha e irmã dedicada e amiga leal.
Penso que envelheceremos juntas, eu com a chave da igreja como ela gosta de brincar e ela organizando atividades de integração junto ao grupo do nosso convívio (mesmo eu sendo pouca parceira ela nunca desiste de me incluir).
Ainda vamos viajar muito juntas, poderia até ser esse ano no carnaval para Manaus, vai saber.
Nossos encontros aos sábado após o almoço são esperados, é o momento de partilha de alegrias e tristezas, de planos e sonhos, onde é possível se revelar sem medo de ser julgada ou menos querida por ser o que se é.
Preciso agradecer-lhe Tânia Maria (a irmã que não tive) publicamente por existir em minha vida e me ajudar a crescer como ser humano, pois é exemplo a ser seguido.