segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Oração da Serenidade

Deus,
dai-me a serenidade para aceitar as coisas que eu não posso mudar,
coragem para mudar as coisas que eu possa,
e sabedoria para que eu saiba a diferença: vivendo um dia a cada vez,
aproveitando um momento de cada vez;
aceitando as dificuldades como um caminho para a paz;
indagando, como fez Jesus,
a este mundo pecador,
não como eu teria feito;
aceitando que Você tornaria tudo correto se eu me submetesse à sua vontade para que eu seja razoavelmente feliz nesta vida e extremamente feliz com você para sempre no futuro.

Amém.

domingo, 18 de setembro de 2011

Integrado em Viagem de Estudos

Na divisa do RS com SC na porção mais oriental, situam-se os Parques Nacionais dos Aparados da Serra e da Serra Geral, possuem uma geografia caracterizada por paredões verticais de até 900 metros de altura em transição abrupta com o relevo suave e ondulado do planalto, como se este tivesse sido “aparado” a faca.
Eles são formados por Floresta Ombrófila Mista (Mata Atlântica e Floresta de Araucária) campos, arroios e penhascos, que constituem “moradas” para uma diversidade de plantas e animais. Este bioma tem reconhecimento nacional e internacional como área de proteção para várias espécies de fauna e flora ameaçadas de extinção, sua diversidade é oito vezes maior do que a da Amazônia. Esse foi o destino da viagem de estudos dos Segundos Anos do Integrado UPF.
Saímos às 2 horas do ontem em direção a Cambará do Sul, onde chegamos às 7 horas e 30 minutos para tomar café campeiro e depois desbravar os cânions Fortaleza e Pedra do Segredo. O tempo foi caprichoso e não permitiu apreciarmos a bela vista do cânion Fortaleza, a cerração era tão densa que avistávamos poucos metros de distância. Já na pedra do Segredo o tempo colaborou e foi possível desfrutar da bela paisagem. O almoço, regado a música gaúcha, com gaiteiro da casa é um dos pontos altos da viagem.
À tarde o destino foi a Rota do Sol, passamos os túneis, apreciamos a vista da Estação Ecológica Estadual de Aratinga da estrada e tivemos uma aula na casa de apoio da Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SEMA) ministrada pela professora Milena, ex-colega e hoje funcionária da SEMA de São Francisco de Paula sobre as diferentes unidades de conservação da região.
No final da tarde o tão esperado banho no rio aconteceu para os mais corajosos, a água estava gelada, mas não impediu um momento de lazer e desconcentração.
O retorno foi às 24 horas e o grupo está de parabéns pela maturidade e envolvimento, atendendo o objetivo da atividade, pois saímos do cotidiano do nosso espaço pedagógico para realizar uma prática carregada de sentido que ficará impregnada na memória emocional e intelectual dos alunos cumprindo a missão da escola na verticalidade e horizontalidade do conhecimento.

domingo, 11 de setembro de 2011

Texto de Leila Ferreira

Se eu tivesse que escolher uma palavra - apenas uma - para ser item obrigatório no vocabulário da mulher de hoje, essa palavra seria um verbo de quatro sílabas: descomplicar. Depois de infinitas (e imensas) conquistas, acho que está passando da hora de aprendermos a viver com mais leveza: exigir menos dos outros e de nós próprias, cobrar menos, reclamar menos, carregar menos culpa, olhar menos para o espelho. Descomplicar talvez seja o atalho mais seguro para chegarmos à tão falada qualidade de vida que queremos - e merecemos - ter. Mas há outras palavras que não podem faltar no kit existencial da mulher moderna. Amizade, por exemplo. Acostumadas a concentrar nossos sentimentos (e nossa energia...) nas relações amorosas, acabamos deixando as amigas em segundo plano. E nada, mas nada mesmo, faz tão bem para uma mulher quanto a convivência com as amigas. Ir ao cinema com elas (que gostam dos mesmos filmes que a gente), sair sem ter hora para voltar, compartilhar um caipivodca (pode ser um suco?) de morango e repetir as histórias que já nos contamos mil vezes - isso, sim, faz bem para a pele. Para a alma, então, nem se fala. Ao menos uma vez por mês, deixe o m arido ou o namorado em casa, prometa-se que não vai ligar para ele nem uma vez (desligue o celular, se for preciso) e desfrute os prazeres que só uma boa amizade consegue proporcionar.
E, já que falamos em desligar o celular, incorpore ao seu vocabulário duas palavras que têm estado ausentes do cotidiano feminino: pausa e silêncio. Aprenda a parar, nem que seja por cinco minutos, três vezes por semana, duas vezes por mês, ou uma vez por dia - não importa - e a ficar em silêncio. Essas pausas silenciosas nos permitem refletir, contar até 100 antes de uma decisão importante, entender melhor os próprios sentimentos, reencontrar a serenidade e o equilíbrio quando é preciso.
Também abra espaço, no vocabulário e no cotidiano, para o verbo rir. Não há creme anti-idade nem botox que salve a expressão de uma mulher mal-humorada. Azedume e amargura são palavras que devem ser banidas do nosso dia a dia. Se for preciso, pegue uma comédia na locadora, preste atenção na conversa de duas crianças, marque um encontro com aquela amiga engraçada - faça qualquer coisa, mas ria. O riso nos salva de nós mesmas, cura nossas angústias e nos reconcilia com a vida.
Quanto à palavra dieta, cuidado: mulheres que falam em regime o tempo todo costumam ser péssimas companhias. Deixe para discutir carboidratos e afins no banheiro feminino ou no consultório do endocrinologista. Nas mesas de restaurantes, nem pensar. Se for para ficar contando calorias, descrevendo a própria culpa e olhando para a sobremesa do companheiro de mesa com reprovação e inveja, melhor ficar em casa e desfrutar sua salada de alface e seu chá verde sozinha.
Uma sugestão? Tente trocar a obsessão pela dieta por outra palavra que, essa sim, deveria guiar nossos atos 24 horas por dia: gentileza. Ter classe não é usar roupas de grife: é ser delicada. Saber se comportar é infinitamente mais importante do que saber se vestir. Resgate aquele velho exercício que anda esquecido: aprenda a se colocar no lugar do outro, e trate-o como você gostaria de ser tratada, seja no trânsito, na fila do banco, na empresa onde trabalha, em casa, no supermercado, na academia.
E, para encerrar, não deixe de conjugar dois verbos que deveriam ser indissociáveis da vida: sonhar e recomeçar. Sonhe com aquela viagem ao exterior, aquele fim de semana na praia, o curso que você ainda vai fazer, a promoção que vai conquistar um dia, aquele homem que um dia (quem sabe?) ainda vai ser seu, sonhe que está beijando o Richard Gere... sonhar é quase fazer acontecer. Sonhe até que aconteça. E recomece, sempre que for preciso: seja na carreira, na vida amorosa, nos relacionamentos familiares. A vida nos dá um espaço de manobra: use-o para reinventar a si mesma.
E, por último (agora, sim, encerrando), risque do seu Aurélio a palavra perfeição. O dicionário das mulheres interessantes inclui fragilidades, inseguranças, limites. Pare de brigar com você mesma para ser a mãe perfeita, a dona de casa impecável, a profissional que sabe tudo, a esposa nota mil. Acima de tudo, elimine de sua vida o desgaste que é tentar ter coxas sem celulite, rosto sem rugas, cabelos que não arrepiam, bumbum que encara qualquer biquíni. Mulheres reais são mulheres imperfeitas. E mulheres que se aceitam como imperfeit as são mulheres livres. Viver não é (e nunca foi) fácil, mas, quando se elimina o excesso de peso da bagagem (e a busca da perfeição pesa toneladas), a tão sonhada felicidade fica muito mais possível.

Esse final de semana foi tão bom e de tantas atividades de lazer que nem tempo tive de escrever,recebi por e-mail esse texto e sei que preciso colocar em prática muito das sugestões,todos precisamos.Obrigada Mari, minha comadre e grande amiga, sei o quanto se preocupa comigo.
Boa semana!

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Uma bandeira

Estou escrevendo por estar indignada com o trabalho extraclasse e não remunerado da minha profissão e que segundo a patronal é inerente ao ofício, por ser dia da Independência do Brasil, por solidariedade a todas as manifestações de reclamações trabalhistas e contra a corrupção ocorridas em várias capitais brasileiras levanto uma bandeira em favor da educação com a preocupação com o futuro da profissão, pois quem irá ser professor nessas condições de trabalho? Se o Brasil quiser continuar com a posição de emergente precisará investir no capital humano, que é o professor e não somente em infraestruturas tecnológicas como está ocorrendo.
Feriado no meio da semana e com oito provas para preparar é muito desgastante. Estou estressada, não culpo ninguém, só a essa minha mania de organização e planejamento, primando por qualidade e cumprimento de prazos, para estar com tudo sempre em dia tenho perdido momentos importantes como o jantar de aniversário do AXO, ontem, para preparar as provas e hoje de manhã “consegui” perder o desfile do Colégio Tiradentes por ter me envolvido com as ditas provas, que só acabaram de ser digitadas às 16 horas.
Quem me viu, às 9 horas e 30 minutos, correndo do moinho Santa Lúcia, na Avenida 7 de Setembro, até a frente do palanque oficial, onde encontrei as colegas do Tiradentes voltando, numa velocidade de maratonista, no mínimo riu. A minha decepção em perder o desfile foi tanta que as lágrimas caíram e as colegas sensibilizadas até fotos tiraram para registrar a minha presença e porque não o meu mico. Havia prometido aos alunos que iria vê-los e foi frustrante perder o meu primeiro desfile. Desculpe galera do CTBM!

sábado, 3 de setembro de 2011

O que eu queria te dizer

Já assisti alguns filmes, em que a personagem principal, na eminência da morte deixa um legado escrito para os filhos. Hoje acordei com vontade de iniciar esse processo, não se preocupe, não estou deprimida muito menos de posse de algum diagnóstico secreto, mas penso que registrando por escrito ao menos alivie meu coração, talvez seja essa mania de organização, de estar com tudo pronto com certa antecedência, de controle talvez.
Conselho se fosse bom seria vendido diz o ditado popular, mas o que sobra para as mães senão aconselhar?
Um filho encerra em si uma personalidade única, um projeto de vida e feliz ou infelizmente uma promessa de futuro bom (é o que almejamos, nós mães), por isso não há a possibilidade de pensar neles sofrendo qualquer tipo de privação e aí perdemos todo o nosso pretenso controle.
Todas as intervenções, seja através da educação, seja na estrutura familiar tem por objetivo proporcionar segurança, conhecimento e uma construção individual regada de muito amor, esse foi o caminho até aqui.
Mas no meio do caminho tinha uma pedra, tinha uma pedra no meio do caminho, diz o poeta, às vezes são montanhas (cada pessoa coloca o seu significado para o mesmo acontecimento, uns mais resilientes, outros...) que precisam ser escaladas, contornadas, estratégias mil articuladas para transpô-las. Aí entra toda a bagagem emocional, intelectual, espiritual, projeto de vida (todos devemos ter um, não importa a idade) para que com determinação e coragem se vençam os desafios que a vida nos lança o tempo todo, é uma carreira solo.
Aprendemos pela dor e pelo amor, por ambos os caminhos nos construímos, mas como seria mais fácil colocar toda a experiência e maturidade de mãe para que a travessia fosse mais tranqüila? O livre arbítrio é o que temos de mais precioso e nós mães precisamos aceitar...
As aves jogam seus filhotes do ninho quando chega à hora de voar, o instinto de sobrevivência se encarrega do resto. Os humanos vivem na geração chamada canguru, estão segurando e cuidando dos seus filhotes com tanto zelo que é até possível estar impedindo-os de alçar seus voos. Como se conosco não tivesse acontecido como no mundo animal e aqui estamos não tão inteiros, mas também nem tão destroçados.
Aprender dói, viver dói, crescer e amadurecer também dói, mas não tem outro jeito de se constituir um ser humano forte e de valor sem passar por essa dor, existem amparos para essa travessia como a leitura, a música, a arte, a poesia, a dança, a família e os amigos. Minhas filhas, acredito muito na espiritualidade como guia do caminho, assim como na missão que cada um tem nesse plano, quanto antes nos rendermos a essa realidade, mais rápido e fácil será a travessia.
Até!