Nossa casa

Em visita às cidades históricas de MG, recebi a informação que foram alguns modernistas brasileiros, representados por Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade, que se organizaram para preservar a arte barroca e todo o patrimônio cultural da região. Eles que traziam o novo, viram que o antigo não poderia ser descartado, mas preservado, estudado e integrado ao patrimônio da humanidade, tombado pela UNESCO a exemplo de Ouro Preto.
Assim faço uma analogia com a nossa casa, se nos rendermos à modernidade, tendências, cores, designs moraremos em um ambiente com a cara de capa de revista de decoração e ou do arquiteto (a), mas e a nossa história?
Meu apartamento conta uma história de vinte e quatro anos e esse ano novamente serão realizadas algumas bem feitorias pelo desgaste natural das coisas e se seguíssemos tendências, deveria- se jogar tudo fora e modernizar...
Acredito que o nosso “cantinho” deve contar a nossa história, mostrar a evolução do nosso pensamento e como tudo na vida é construção, ter personalidade.
Viva os modernistas brasileiros que se mobilizaram para preservar o patrimônio cultural representado pelas cidades históricas de MG que nos servem de estímulo para organizar o espaço da nossa casa com a nossa cara.