sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Alegria

Alegria é um sentimento que humaniza, contagia, agrega e atrai. Não vejo contraindicação na alegria e receber essa característica de alunos inteligentes e adolescentes é, então, motivo para mais alegria e comprometimento de minha parte. Essa e outros aspectos positivos foram destacados no Colegiado do Integrado, ontem à tarde na UPF, em relação a minha atuação docente.
Alegria é uma opção diária, é um exercício de inteligência emocional e uma meta para mim que não concebe educação sem o prazer de ensinar e aprender. Acredito que o professor não será substituído pelas multimídias justamente pela interação com o aluno. Conhecimento por conhecimento o Google dá conta de oferecer, mas é na relação de afetividade que se constrói uma cultura permanente e significativa.
A maternidade e a maturidade me ensinam muito, principalmente a não ser a palmatória do mundo, a dar respostas prontas o tempo todo sobre tudo, a ter paciência, tolerância, empatia, acreditar no tempo diferenciado de cada aluno no processo de aprendizagem, ouvir muito e falar só se for para validar as pessoas.
Essa é uma longa caminhada de autoconhecimento e entendimento da nossa insignificância diante do mistério da vida, pudera, falta somente seis anos para me aposentar do ensino privado, hoje trabalho com colegas que estavam no ensino fundamental quando eu já estava em sala de aula, assim, como estou tendo o privilégio de trabalhar com ex-alunos, esse é o ganho de se dedicar a educação por vocação, quanto mais o tempo passa mais se adquire sabedoria que segundo Scliar “Nós não nascemos sábios, não nascemos com essa compreensão: temos de adquiri-la através da vida, e isso se faz mediante conhecimento... aprendemos a não nos deixar iludir por nossa arrogância, a reconhecer nossas limitações e defeitos, a pensar e a agir de forma serena... é agir bem, resolvendo os problemas de forma eficaz, ética e decente".

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