Enfim, férias

Irei insistir na opinião de que somente uma semana de férias aos professores é insuficiente, é comprovado cientificamente que uma semana o organismo leva para desacelerar e na segunda começa a descansar.
Nosso sistema público educacional vale-se somente de informações que lhes interessam e lá vai uma semana de extenuante “Formação Continuada”, que possui real importância, mas da forma que é realizada parece que é para “cumprir carnê”. Não estou azeda, mas confesso que fiquei cansada.
Acreditam os gestores públicos que a qualidade da Educação irá melhorar com professores cansados, mal remunerados e com pouco tempo para o ócio produtivo?
É interessante que trazem leituras fundamentadas por doutores renomados, em que dão mil receitas para ensinar a todos os alunos, partindo do pressuposto de se conhecer os alunos, será que eles escrevem para professores com salas lotadas, sem estrutura física adequada, mal remunerados, etc.?
Mas aprendi um conceito curioso nisso tudo “estranhamento familiar” que seria a constante investigação que devemos fazer ao nosso “fazer pedagógico”, pensar, repensar, mudar e se desafiar constantemente, já estou colocando em prática com esse escrito.
Bem, agora irei me preparar para viajar porque uma semana passa rápido e esperei ansiosamente por esse tempo para mim e minha família.
Até a volta!