domingo, 13 de setembro de 2009

Em setembro

"Eu caçador de mim"... diz a música, pescador de homens é o nazareno e o hino riograndense "mas não basta para ser livre, ser forte, aguerrido e bravo. Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo."
Somos seres em busca de sonhos, objetivos para nos levar a tão clamada felicidade. Seria esta conseguida pelo ter, pelo prazer, pelo poder, pelo dinheiro ou pelo ser?
Lutamos para ter bens materiais, gastamos a saúde para mantê-los, para que mesmo? Isso é ser feliz?
O ego sobrevive de conquistas, reconhecimentos, aplausos e títulos. Vivemos em um mundo consumista, das aparências e das relações fugazes. Aonde chegaremos?
Setembro, mês da Bíblia, o livro sagrado, sempre atual e tão pouco lido e, menos ainda, colocado em prática suas orientações. Fui desafiada a ler trechos diários da Bíblia recomendados pelo folheto da missa dominical e qual foi a minha surpresa ao me sentir mais fortalecida para encarar a selva de todos os dias e sobreviver. Conviver com diferentes e com as diferenças já é muito difícil, mas conviver com as nossas diferenças, entre como deveríamos ser, sentir e agir e de como realmente somos, sentimos e agimos é o grande paradoxo.
Jesus ensinou o amor, o respeito, a justiça, a fraternidade e a humildade. Mostrar nossa fé através de ações e nos portarmos como filhos do mesmo Deus e irmãos uns dos outros. Não tem nenhuma contra indicação em seus ensinamentos e mesmo assim falar das coisas de Deus tornou-se motivo de chacota desde os meios intelectuais até as conversas diárias.
A música, o hino e a Bíblia nos conclamam a sermos pessoas que na nossa luta diária não sirva viver sem razão.

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