quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Uma bandeira

Estou escrevendo por estar indignada com o trabalho extraclasse e não remunerado da minha profissão e que segundo a patronal é inerente ao ofício, por ser dia da Independência do Brasil, por solidariedade a todas as manifestações de reclamações trabalhistas e contra a corrupção ocorridas em várias capitais brasileiras levanto uma bandeira em favor da educação com a preocupação com o futuro da profissão, pois quem irá ser professor nessas condições de trabalho? Se o Brasil quiser continuar com a posição de emergente precisará investir no capital humano, que é o professor e não somente em infraestruturas tecnológicas como está ocorrendo.
Feriado no meio da semana e com oito provas para preparar é muito desgastante. Estou estressada, não culpo ninguém, só a essa minha mania de organização e planejamento, primando por qualidade e cumprimento de prazos, para estar com tudo sempre em dia tenho perdido momentos importantes como o jantar de aniversário do AXO, ontem, para preparar as provas e hoje de manhã “consegui” perder o desfile do Colégio Tiradentes por ter me envolvido com as ditas provas, que só acabaram de ser digitadas às 16 horas.
Quem me viu, às 9 horas e 30 minutos, correndo do moinho Santa Lúcia, na Avenida 7 de Setembro, até a frente do palanque oficial, onde encontrei as colegas do Tiradentes voltando, numa velocidade de maratonista, no mínimo riu. A minha decepção em perder o desfile foi tanta que as lágrimas caíram e as colegas sensibilizadas até fotos tiraram para registrar a minha presença e porque não o meu mico. Havia prometido aos alunos que iria vê-los e foi frustrante perder o meu primeiro desfile. Desculpe galera do CTBM!

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