segunda-feira, 30 de julho de 2012

Pequenas ou grandes felicidades?

Acordar num domingo de manhã e sentir-se totalmente descansada depois de um sono reparador de mais de oito horas.
Alegrar-se com o vaso de flores frescas adornando a sala e através delas sentir a presença do Criador.
Encontrar a Filha chegando alegre da balada.
Estar de férias depois de um semestre de muita superação, adaptação e escolhas difíceis.
Lembrar que no ano passado, nas férias de julho, estávamos em Salvador e agradecer pela oportunidade.
Aceitar que nessas férias estaremos no Hospital para mais uma etapa do tratamento exitoso do Déo.
Saber que logo mais estaremos todos a mesa saboreando um almoço feito com muito amor e num clima de harmonia.
Inspirei-me na coluna de Marta Medeiros do Caderno Dona de 22/07/12 “Pequenas Felicidades” para elencar as minhas grandes felicidades como o dia em que trouxe o Déo do hospital atravessando a praça e ouvindo-o dizer que fazia oito meses que não sentia o vento e o sol no rosto como naquela manhã de domingo ou do passeio a Erechim para visitar a família após os mesmos nove meses sem realizar uma viagem.
Escrevi este texto no dia 22/07 e não tive oportunidade para postar e hoje de volta do Hospital, no término das férias e no início do segundo semestre reitero que todos os dias existem motivos para se sentir feliz.



Um comentário:

Vanesca Z. D. Helbling disse...

"Estar bem e feliz
é uma questão de escolha
e não de sorte ou mero acaso.

É estar perto das pessoas que amamos
que nos fazem bem e que nos querem bem.

É saber evitar tudo aquilo
que nos incomoda ou faz mal,
não hesitando em usar o bom senso,
a maturidade obtida com experiências passadas
ou mesmo nossa sensibilidade para isso.

É distanciar-se de falsidade,
inveja e mentiras.
Evitar sentimentos corrosivos
como o rancor, a raiva,
e as mágoas que nos tiram noites de sono
e em nada afetam as pessoas responsáveis por causá-los.

É valorizar as palavras verdadeiras
e os sentimentos sinceros que a nós são destinados.
E saber ignorar, de forma mais fina e elegante possível,
aqueles que dizem as coisas da boca para fora
ou cujas palavras e caráter nunca valeram
um milésimo do tempo que você perdeu ao escutá-las."
Friedrich Nietzsche