Esse livro de José Guimarães foi lido na minha adolescência, foi marcante. Um casal idoso que se recusa a abandonar a cidade fantasma onde vivem... O seu ritual de secar a erva mate..E um coveiro que só vai embora da cidade depois de enterrar o último habitante.
Isso veio em minha mente, em analogia enquanto a morte não chega...
Essa foi uma semana atípica, a eminência de uma partida anunciada despertou em mim lembranças da infância, de carinho, aconchego, segurança, tudo tão importante na construção da minha identidade.
Enquanto à morte não chega... Mas quando é mesmo que morremos? Quando os órgãos vitais param, ou quando deixamos de ter autonomia sobre nossas vidas?
A morte bateu a porta, como a nona sinfonia de Beethoven e nós nunca estamos prontos para aceitá-la.
Treinar o desapego, portarmos como meros passageiros aprendentes desse mundo é realmente um desafio a ser vencido.
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2 comentários:
Su, como sempre textos muito bem colocados e consistentes!
Quando sai o livro?
Bjs
Danada... na miha idade já se tem algumas coisas para dizer,ahaha.
Obrigada pelo carinho. Te adoro!
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