quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Mensagem de Final de Ano

" Seja as asas de um condor e flane por montanhas, vales e morros. Tenha a visão de uma águia e mire com seu olhar apurado para além do alvorecer.
Voe sem parar e libere os pensamentos tortuosos, a voz entalada na garganta, o sonho não vivido.
Que venham o inverno e a primavera. Que venham o verão e o outono. Voe, mas voe bem alto para dentro de você. E lá, somente lá, que mora a verdadeira liberdade pela qual tanto procura."
Que venha 2014!

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

O caminho

"A morte não é nada. 
Eu somente passei para o outro lado do Caminho. 
Eu sou eu, vocês são vocês. 
O que eu era para vocês, eu continuarei sendo. 
Me dêem o nome que vocês sempre me deram, 
falem comigo como vocês sempre fizeram. 
Vocês continuam vivendo no mundo das criaturas, 
eu estou vivendo no mundo do Criador. 
Não utilizem um tom solene ou triste, 
continuem a rir daquilo que nos fazia rir juntos. 
Rezem, sorriam, pensem em mim. 
Rezem por mim. 
Que meu nome seja pronunciado como sempre foi, 
sem ênfase de nenhum tipo. 
Sem nenhum traço de sombra ou tristeza. 
A vida significa tudo o que ela sempre significou, 
o fio não foi cortado. 
Porque eu estaria fora de seus pensamentos, 
agora que estou apenas fora de suas vistas? 
Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do Caminho... 
Você que aí ficou, 
siga em frente, 
a vida continua, 
linda e bela como sempre foi."

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Dois Meses

Desejo que você nunca descubra o amor.
Se descobrir, desejo que vocês nunca se entendam tão bem, não tenham os mesmos defeitos, nem as mesmas qualidades.

Desejo que você nunca descubra a felicidade.
Se descobrir, desejo que ela não seja pelo simples fato de estar com alguém, de compartilhar momentos e conquistas.


Desejo que você nunca encontre alguém que seja o seu porto seguro.
Se encontrar, desejo que ele nunca parta.
E se partir, desejo-lhe forças para não desistir, para continuar buscando o amor, a felicidade e o seu porto seguro.

Desejo que você nunca descubra que a saudade não diminui, a dor não passa e a tristeza só aumenta.
E se descobrir, bom...

Quando eu descobrir o que fazer com a tristeza, eu lhe aviso!
--
Giulia Picoli
Homenagem ao Pai no Face.
Filha Amada!
Compartilho contigo todo esse sentimento e por não conseguir escrever utilizo as tuas palavras.
 

segunda-feira, 30 de setembro de 2013


PEQUENOS CÉUS SOMADOS

Arte de Carel Fabritius

O pássaro que voará mais alto é o pássaro que nunca desistiu de puxar a coleira.

Será a ave amarrada pelas patas que não se conformou com o confinamento da gaiola e que toda manhã esticará seu corpo até o máximo.

Até o máximo daquele dia.

Não pode se soltar, mas nem por isso se sentirá preso. Não é livre, mas nem por isso deixará de admirar a possibilidade de flanar.

Se não tem condições de brincar com as árvores, brincará com sua sombra.

Se não tem como brigar pela comida, valorizará o alpiste que recebe em sua tigela quebrando minuciosamente cada grão.

Se não tem vento para expor sua plumagem, baterá as asas para fazer vento em si.

Se não tem o sol na cara, levantará as unhas pelas barras das grades por um punhado de luz.

O pássaro que voará mais alto sempre é o que – enquanto não pode voar – canta, é o que – enquanto não pode subir – caminha, é o que – enquanto não pode planar – afia o bico.

Não reclamará da falta de opção, usará as opções que tem.

Não pode voar, mas treina seu voo esticando a coleira até o máximo. Até o máximo daquele dia.

Puxará a corrente ao limite. Somará pequenos céus com os centímetros de sua corrente.

Tudo o que voará depois será resultado de tudo o que andou em seus limites. Cinco passos repetidos à exaustão darão o condicionamento de quilômetros. Não estará destreinado para as alturas, já que exercitou seu fôlego no chão.

Não desistiu de avançar mesmo com a ausência de espaço. Não se restringiu a uma aparência apagada. Não se encabulou pelo sofrimento.

Quando não havia chance de sair dali, aproveitou a solidão para se conhecer.

Quando não havia com quem conversar, aproveitou o silêncio para afinamentos.

Deveria ser triste pelas suas circunstâncias, porém é feliz pelo temperamento.

Deveria ser melancólico pelo destino, porém é confiante no acaso.

O pássaro que desaparecerá um dia no alto das nuvens, como se fosse mais uma nuvem, foi o pássaro que jamais parou de tentar.

Só voará alto quem carregou suas penas.

Só voará alto aquele que criou seu lugar um pouco por vez, aquele que formou sua virtude em segredo, aquele que não culpou a vida para se manter parado.

Liberdade vem com o tempo, liberdade vem devagar, liberdade é esforço. Não ser do tamanho de nossa prisão, mas ser do tamanho de nossa vontade.
                                                                                                                                 Fabrício Carpinejar

terça-feira, 17 de setembro de 2013

Julgamentos

Todas as vezes que você julgar, estará errando.
As pessoas já sabem disso.
 Nós sabemos que vocês já sabem o erro do julgamento. Mas, ainda sim, constantemente se perdem em pensamentos tristes, em olhar as pessoas e esperar delas aquilo que é incerto.

 Os relacionamentos humanos, eles são sempre relacionamentos kármicos, com muitos envolvimentos. Então, sempre haverá frustração, quando você olha alguém e espera desse alguém uma reação, uma atitude ou uma palavra.
Se você não quiser se frustrar, deverá aprender esperar menos das pessoas. Não porque elas não possam
lhe dar amor, compaixão, entendimento ou o acolhimento. Mas, porque elas podem não estar abertas. Elas podem não desejar fazer aquilo pra você.
Elas podem ainda, naquele momento, se sentirem magoadas ou tristes e oferecerem a você uma resposta ruim ao ato de amor. Então não julgue, deixe as pessoas seguirem seus próprios caminhos, ainda que vocês convivam... Ainda que estejam juntos na mesma casa, sob o mesmo teto, numa mesma família.
Tornem os seus relacionamentos íntimos mais leves.
Tornem a troca menos necessária.
Façam aquilo que vocês acham que devem fazer.
E não cobrem tanto das outras pessoas.
A cobrança é carregada de julgamentos. E os julgamentos são cobertos e coroados de erros, de arrependimentos, de mágoas, de aflições e de mais karma.

Se vocês querem se libertar e caminhar... e fazer da vida de vocês um lugar mais fácil e mais feliz, não espere tanto das pessoas, não julguem tanto. Olhem as atitudes dos outros com mais complacência e foque em vocês. As pessoas não lhes pertencem.

As atitudes delas, nem sempre são o que são para ofender ou magoar você. Entenda, perceba que as pessoas são como elas são. E, em muitos momentos, limitadas a apenas aquele tipo de atitude, aquele tipo de comportamento, aquela condição errada.
Se você quer ser mais feliz, esteja com você mesmo, se torne seu melhor amigo, se torne a sua melhor amiga, se torne o seu companheiro de todas as horas. E, ao mesmo tempo, olhe as pessoas, ouça com elas. Leve menos a sério as atitudes que você vê pelo mundo. Brinque com a vida, aprenda a sorrir.
O peso do olhar de vocês, carrega de sofrimento e dor, aquilo que os outros fazem.
E mesmo quando não querem, estão julgando.
Se há um coração mais leve batendo no seu peito, você olhará também com mais leveza.
Vocês conhecem a lição dos espelhos.
 Então, ofereçam ao mundo um reflexo mais leve, mais suave...
Se você se sente bem, aquilo que o outro lhe faz não te magoará tanto.
Se você se sente mal, uma atitude ruim, reverberará muito pior em vocês.
 Não permita que isso aconteça.
 Você é um Ser de Luz.
 Você é um Ser de Amor.
 Alivie, aquilo que você pensa de si mesmo.
Alivie, a autocobrança.
Alivie, o desejo do perfeccionismo.
Alivie, a importância que você dá ao que os outros pensam de você.
 Pense você, aquilo que é adequado a si mesmo.
Mergulhe no seu Deus interior e busque nele as respostas.
Você é um Ser de muita Luz. Essa Luz é a Fonte da sua vida.
E quando você se conecta a esta Fonte, se tornará muito, muito, mais feliz.
Deixe de esperar tanto das pessoas.
Deixe de cobrar tanto de si mesmo.
Faça seu caminho de forma mais leve e mais desapegada. E assim você, poderá receber o nosso abraço... O abraço dos seus mentores, todos os dias, porque a sua energia estará mais leve e mais próxima de nós.

Recebam as nossas bênçãos e o nosso amor.
Se sintam cuidados e amados, porque assim vocês são.
Trabalhando na energia da Grande Mãe, Eu Sou Mestra Rowena.
E abençoo vocês, todos os dias.
Meus tímidos Raios Rosa, se mostram quando o dia amanhece e quando o dia se põe.
Um entendimento profundo, de que tudo está em transição e movimento constante.
Então, evoluam na lição do julgamento.
Se tornem mais leves, e pensem em si mesmos e nas pessoas, com mais complacência e doçura.
Sigam o caminho da Luz.
Se tornem Luz e vivam em Paz. 
 
Mestra Rowena
Através de Maria Silvia Orlovas
28/08/2013

                                                                                                                                                                                                                             

domingo, 8 de setembro de 2013

A dor de cada um

Cada pessoa traz consigo uma certa dose de mistério. É o jeito de ser de cada um. São peculiaridades que tornam cada ser humano um ser único: com reações próprias, com especificidades que vão do gosto ao desgosto; do sorrir ao chorar. Na verdade, ninguém é igual a outrem, inclusive na forma de sentir sua própria dor. Existe a dor de cada um!

Todos temos graus diferentes de sensibilidade. Nem sempre os que estão perto de nós entendem as razões e a intensidade de nossa dor. São sentimentos muito íntimos, são experiências muito pessoais.

Aquilo que para alguns pode significar humilhação e tristeza, pode ser interpretado por outros como uma banalidade, uma tolice passageira. Os fatos da vida ganham ou perdem sentido quando afetam a nossa sensibilidade. Por isso mesmo, ainda que haja uma massificação do sofrimento, como ocorre nas tragédias coletivas, ainda assim, existirá a dor de cada um.

Às vezes, numa mesma casa, sob o mesmo teto, um chora e outro ri. Ou, numa mesma cama, sob o mesmo lençol, um dorme em paz e outro agoniza. Daí, conhecer alguém em profundidade é, acima de tudo, procurar entender a voz do coração, que muitas vezes é exteriorizada pela linguagem das lágrimas.

Os relacionamentos mais significativos como: marido e mulher, pais e filhos, amigos e namorados, deixam marcas profundas em nós, inclusive, de sofrimento. Toda relação positiva exige um respeito para com a dor do outro. Esse respeito se dá quando não menosprezamos as lágrimas de alguém, e procuramos entender as razões do seu sofrimento.

A dor de cada um é também a maneira como, individualmente, expressamos nossas frustrações, amarguras, desencantos, perplexidades, tristezas e lamentos. É uma forma bem humana de rejeitarmos as desumanidades. É uma maneira corajosa e verdadeira de revelarmos nossa interioridade.

Estranhamente, a dor é também uma espécie de combustível para a vida. Uma força que nos obriga a olhar sempre para frente, com os olhos da esperança. É o aprendizado, silencioso de quem valoriza suas próprias lágrimas.

As grandes perdas, o luto, as crises agudas, as enfermidades, o término de relacionamentos, as ingratidões, as tragédias, enfim, as experiências dolorosas da vida, acabam injetando em nós vontade de viver, desejo de superação. É a dor como semente de vida.

Na experiência da dor, Deus se revela como amigo fiel, trazendo consolo, proteção e fortaleza. Ele é o socorro bem presente na angústia . Por ser o Pai de todos, Ele está sempre presente na dor de cada um!

                                                        Estevam Fernando de Oliveira

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Ele se foi ( Parte I)


Ele: Delmar João Picoli, meu marido há 26 anos e companheiro há 28 , nascido em 28/05/1960 em Marcelino Ramos, falecido em 30/08/2013 em Passo Fundo e sepultado em Esmeralda, no jazigo da minha família por opção.

Mas na verdade sempre seremos Nós...

Partiu discretamente, com a mesma elegância que lhe era característica, no amanhecer do dia 30/08, mais precisamente às 5 horas e 10 minutos, no Hospital da Cidade, na companhia da Vivi, uma enfermeira que nos acompanhou durante toda a doença. Dos seus olhos verteram três lágrimas, uma para cada uma de suas mulheres, e num estremecimento seu espírito abandonou seu corpo emagrecido após trinta dias de hospital, paralisado pelo disseminar da doença, mas não menos bonito.
Foram quase dois anos de luta contra um câncer no cérebro. Fez cirurgia dia 24/11/2011, sofreu um AVC no dia 05/12/2011, teve uma síndrome grave em 28/12/2011, ficou internado por três meses no HSVP onde realizou trinta sessões de quimioterapia e radioterapia. Durante o ano de 2012 fazia  cinco dias de quimioterapia por mês internado no Hospital da Cidade. Realizou fisioterapia e fono até o final, conseguindo caminhar com ajuda, sentar e levantar com autonomia, bem como expressar algumas palavras e gestos.
Nesse período, muitas adaptações foram necessárias para atendê-lo com todo o amor e cuidados merecidos, resultando em nenhum adoecimento durante todo esse tempo. A Giulia deixou o trabalho e a faculdade no ano de 2012 e eu reduzi uma carga de sessenta horas semanais para 16 horas para poder administrar todas as demandas. Contamos com a ajuda de enfermeiras maravilhosas: a Pauline no primeiro semestre de 2011 e após a Marisa durante um ano, pela manhã; nas internações a Vivi e a Eliane de revezavam nas noites;  no último mês, a Vivi, o Jair e a Marisa, juntamente conosco; portanto o meu “guri” recebeu cuidados profissionais e familiares intensos.
No dia 28/12/2012 recebemos a notícia que o tumor havia voltado, que cirurgia não era indicada e que quimioterapia quinzenal era uma alternativa, mas a sobrevida seria de três a sete meses. Eu, que acreditava no milagre da cura e já fazia mil planos, senti naquele dia o peso do fim. Cinco sessões de quimioterapia e o Déo, de forma irredutível, desistiu do tratamento, apoiado pela família e médico.
Assim, vivemos os últimos quatro meses na eminência do fim próximo, mas respeitando o livre-arbítrio dele, que nunca se queixou ou tomou alguma atitude que o desmerecesse. Acolhia a todos com sorrisos, alimentava-se e dormia bem, assistia TV e interagia, acompanhava a construção do prédio a frente com o interesse de um observador da vida. Demonstrava o tempo todo cuidado conosco e com todos ao redor. Realizamos pequenas viagens, passeios, almoços em família, fartos cafés da tarde, recebemos amigos, enfim, aceitamos e construímos nossa vida com todas as limitações da doença.
Até que dia 29/07/2013 internamos sabendo ser a última vez, arrumei aquela mala sabendo ser à última, assim como não haveria volta para casa, nesse dia a morte já nos rondava e como uma velinha, gradativamente, foi se apagando.
Escolheu um dia lindo de Sol para ir embora e, na chegada em Esmeralda, foi brindado pelo pôr do mesmo Sol. Agora esta junto do Vô e da Vó desfrutando de uma paisagem única dos Campos de Cima da Serra, com aquele friozinho típico dos 950 metros de altitude e até com direito a neve anual. Assim Ele escolheu e lá está a sua matéria pois o seu legado está em nós, suas três mulheres.

 

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Hoje

A Mari bate na porta da Turma 212 no Integrado carregando um imenso ramalhete de rosas   vermelhas.
Eu, brincando digo, é para mim?
Ela séria, responde:
Sim.
Atrás dela vários alunos do terceiro ano rindo e filmando a minha reação.
Então, como era de se esperar, lágrimas discretas correm pelo meu rosto, um misto de surpresa e     emoção.
Procuro o cartão e nada.
Novamente a Mari retorna com a notícia que não tinha sido os alunos então caiu à ficha era a Giulia representando o Pai que nunca deixou de me dar flores nessa data.
Assim chego em casa com 28 rosas representando os 28 dias dos namorados que passamos juntos.
Obrigada Giulia, Déo e Deus por tamanha emoção.

Déo

Você é assim
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito...
Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor...
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância...
Seus olhos meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só...
Você é assim
Um sonho pra mim
Quero te encher de beijos
Eu penso em você
Desde o amanhecer
Até quando eu me deito...
Eu gosto de você
E gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor...
E a gente canta
E a gente dança
E a gente não se cansa
De ser criança
A gente brinca
Na nossa velha infância...
Seus olhos meu clarão
Me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só...
Você é assim
Um sonho pra mim
Você é assim...
Você é assim...
Você é assim...
-"Você é assim
Um sonho pra mim
E quando eu não te vejo
Penso em você
Desde o amanhecer
Até quando me deito
Eu gosto de você
Eu gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo
É o meu amor"
                                                                                                                     Velha Infância - Tribalistas

sexta-feira, 7 de junho de 2013

22 coisas que pessoas felizes fazem de diferente


1. Não guarde rancor.


As pessoas felizes entendem que é melhor perdoar e esquecer do que deixar seus sentimentos negativos dominarem seus sentimentos positivos. Guardar rancor tem um monte de efeitos prejudiciais sobre o seu bem-estar, incluindo aumento da depressão, ansiedade e estresse. Por que deixar alguém que o ofendeu ter poder sobre você? Se você esquecer os seus rancores, vai ganhar uma consciência clara e energia suficiente para apreciar as coisas boas da vida.

2. Trate a todos com bondade.

Você sabia que foi cientificamente provado que ser gentil faz você feliz? Toda vez que você realizar um ato altruísta, seu cérebro produz serotonina, um hormônio que facilita a tensão e eleva o seu espírito. Não só isso, mas tratar as pessoas com amor, dignidade e respeito, também permite que você construa relacionamentos mais fortes.

3. Veja os problemas como desafios.

A palavra ?problema? não faz parte do vocabulário de uma pessoa feliz. Um problema é visto como uma desvantagem, uma luta ou uma situação instável, quando um desafio é visto como algo positivo, como uma oportunidade, uma tarefa. Sempre que você enfrentar um obstáculo, tente olhar para isso como um desafio.

4. Expresse gratidão pelo que já têm.

Há um ditado popular que diz algo assim: ?As pessoas mais felizes não têm o melhor de tudo, elas fazem o melhor de tudo com o que elas têm.? Você terá um sentido mais profundo de contentamento se você contar suas bênçãos em vez de ansiar para o que você não tem .

5. Sonhe grande.

As pessoas que têm o hábito de sonhar grande são mais propensas a realizar seus objetivos do que aquelas que não o fazem. Se você se atreve a sonhar grande, sua mente vai colocar você em uma atitude focada e positiva.

6. Não se preocupe com as pequenas coisas.

As pessoas felizes se perguntam: ?Será que este problema importa daqui a um ano?? Elas entendem que a vida é muito curta para ficar preocupado com situações triviais. Deixar os problemas rolarem à sua volta vai definitivamente colocar você à vontade para desfrutar das coisas mais importantes na vida.

7. Fale bem dos outros.

Ser bom é melhor do que ser mau. Fofocar pode ser divertido, mas geralmente deixa você se sentindo culpado e ressentido. Dizer coisas agradáveis sobre as outras pessoas o encoraja a pensar positivo, sem se preocupar em julgar as ações de outras pessoas.

8. Não procure culpados.
s pessoas felizes não culpam os outros por seus próprios fracassos na vida. Em vez disso, elas assumem seus erros e, ao fazer isso, elas proativamente tentam mudar para melhor.

9. Viva o presente.

As pessoas felizes não vivem no passado ou se preocupam com o futuro. Elas saboreiam o presente. Elas se deixam envolver em tudo o que está fazendo no momento. Param e cheiram as rosas.

10. Acorde no mesmo horário todos os dias.

Você já reparou que um monte de pessoas bem sucedidas tendem a ser madrugadores? Acordar no mesmo horário todas as manhãs estabiliza o seu metabolismo, aumenta a produtividade e coloca-o em um estado calmo e centrado.

11. Não se compare aos outros.

Todos trabalham em seu próprio ritmo, então por que se comparar com os outros? Se você acha que é melhor do que outra pessoa ganha um sentido saudável de superioridade. Se você acha que alguém é melhor do que você acaba se sentindo mal sobre si mesmo. Você vai ser mais feliz se concentrar em seu próprio progresso.

12. Escolha seus amigos sabiamente.

A miséria adora companhia. É por isso que é importante cercar-se de pessoas otimistas que vai incentivá-lo a atingir seus objetivos. Quanto mais energia positiva que você tem em torno de você, melhor vai se sentir.

13. Não busque a aprovação dos outros.

As pessoas felizes não importam com o que os outros pensam delas. Elas seguem seus próprios corações, sem deixar os pessimistas desencorajá-los. Elas entendem que é impossível agradar a todos. Escute o que as pessoas têm a dizer, mas nunca busque a aprovação de ninguém.

14. Aproveite seu tempo para ouvir.

Fale menos, ouça mais. Escutar mantém a mente aberta. Quanto mais intensamente você ouve, mais silencioso sua mente fica e mais conteúdo você absorve.

15. Cultive relacionamentos sociais.

Uma pessoa só é uma pessoa infeliz. As pessoas felizes entendem o quão importante é ter relações fortes e saudáveis. Sempre tenha tempo para encontrar e falar com sua família e amigos.

16. Medite.

Ficar no silêncio ajuda você a encontrar a sua paz interior. Você não tem que ser um mestre zen para alcançar a meditação. As pessoas felizes sabem como silenciar suas mentes em qualquer lugar e a qualquer hora que elas precisam acalmar seus nervos.

17. Coma bem.

Tudo que você come afeta diretamente a capacidade do seu corpo produzir hormônios, o que vai ditar o seu humor, energia e foco mental. Certifique-se de comer alimentos que irão manter sua mente e corpo em boa forma.

18. Faça exercícios.

Estudos têm demonstrado que o exercício aumenta os níveis de felicidade. Exercício também aumenta a sua auto-estima e dá uma maior sensação de auto-realização.

19. Viva com o que é realmente importante.

As pessoas felizes mantêm poucas coisas ao seu redor porque elas sabem que coisas extras em excesso os deixam sobrecarregados e estressados. Alguns estudos concluíram que os europeus são muito mais felizes do que os americanos, o que é interessante porque eles vivem em casas menores, dirigem carros mais simples e possuem menos ítens.

20. Diga a verdade.

Mentir corrói a sua auto-estima e faz você antipático. A verdade o libertará. Ser honesto melhora sua saúde mental e faz com que os outros tenham mais confiança em você. Seja sempre verdadeiro e nunca peça desculpas por isso.

21. Estabeleça o controle pessoal.

As pessoas felizes têm a capacidade de escolher seus próprios destinos. Elas nao deixam os outros dizerem como devem viver suas vidas. Estar no controle completo de sua própria vida traz sentimentos positivos e um grande senso de auto-estima.

22. Aceite o que não pode ser alterado.

Depois de aceitar o fato de que a vida não é justa, você vai estar mais em paz com você mesmo. Em vez de ficar obcecado sobre como a vida é injusta, se concentre apenas no que você pode controlar e mudar para melhor.

                                                                                      Essa é uma tradução do texto da Chiara Fucarino.





segunda-feira, 27 de maio de 2013

Dialogando com a dor

Não simpatizo nada com a ideia de sentir dor. Para minha sorte, elas foram raras. Vivi dois partos normais que pareceram um piquenique no campo, nada doeu, sobrou relaxamento e prazer. Quando penso em dor física, o que me vem à lembrança são as idas ao dentista quando era criança. Começava a sofrer já na noite anterior, sentia enjoos fortíssimos, não conseguia dormir, passava a madrugada chorando só de imaginar que no dia seguinte teria que enfrentar a broca e seu barulho aterrorizante. Estou falando de uma época em que crianças tinham cárie hoje muitas nem sabem o que é isso, bendito flúor.
O que fazer em relação a esse tipo de dor? Se nos pega de surpresa (um tombo, uma cabeçada, um corte), suportar. Se for uma dor interna, tomar um analgésico e esperar que passe. Não se pode dialogar com a dor física. Músculos, nervos, órgãos, pele, essa turma não escuta ninguém. Ainda bem que (com exceção das dores crônicas) não são dores constantes, e sim pontuais. De repente, somem.
Já a dor psíquica não é tão breve. Pode durar semanas. Meses. Sem querer ser alarmista, pode durar uma vida. Porém, ela é mais elegante que a dor física: nos dá a chance de chamá-la para um duelo, ao contrário da outra, que é um ataque covarde. A dor psíquica possibilita um diálogo, e isso torna a luta menos desigual. São dois pesos-pesados, sendo que você é o favorito. Escolha suas armas para vencê-la.
Armas?
Por exemplo: redija cartas para si mesmo. Escreva sobre o que você sente e depois planeje seus próximos passos. Escrever exorciza, invoca energia. Cartas e cartas para si mesmo, estabelecendo uma relação íntima entre você e sua dor – amanse-a.
Terapia. A cura pela fala. Você buscando explicar em palavras como foi que permitiu que ela ganhasse espaço para se instalar, de onde você imagina que ela veio, quem a ajudou a se apoderar de você. Uma investigação minuciosa sobre como ela se desenvolveu e sobre a acolhida que recebeu: sim, nós e nossas dores muitas vezes nos tornamos um só. É difícil a gente se apartar do que nos dói, pois às vezes é a única coisa que dá sentido à nossa vida.
Livros. O mais deslumbrante canal de comunicação com a dor, pois através de histórias alheias reescrevemos a nossa própria e suavizamos os efeitos colaterais de estar vivo. Ler é o diálogo silencioso com nossos fantasmas. A leitura subverte nossas certezas, redimensiona nossos dramas, nos emociona, faz rir, pensar, lembrar. Catarses intimidam a dor.
Meditação. Religião. Contato com a natureza. Viagens. Amigos. Solidão. Você decide por qual caminho irá dialogar com a sua dor, num enfrentamento que, mesmo que você não saia vitorioso, ao menos fortalecerá seu caráter.
Quem não dialoga com sua dor psíquica, não a reconhece como a inimiga admirável que é, capaz de torná-lo um ser humano melhor. A reduz a uma simples dor de dente e, como uma criança, desespera-se sozinho no escuro.

domingo, 31 de março de 2013

O oceano de uma conchinha

Encontrei uma senhora com sacolas de mercado subindo as escadas do hospital.
perguntei se poderia ajudar. Minha mãe sempre me ensinou que não custa nada ser educado.
Carreguei as sacolas até o terceiro andar. Ela se despediu com um beijo em minha testa.
— Vá com Deus, meu anjo.
Fiquei levemente encabulado, minha testa estava úmida, e ela secou meu suor com seu beijo.
Içara, soube mais tarde, acompanhava seu marido André.
Ele tem câncer em estado avançado, metástase nos ossos. Situação grave.
Os dois partilham um casamento de 30 anos. São amigos de minha amiga Cíntia Moscovich.
Já testemunhei o casal abraçado, tomando vinho, comendo risoto, cantando músicas em bar no Moinhos de Vento.
Não lembrei de sua feição na hora. Quando ofereci ajuda, jurei que era uma estranha.
Mostrava-se toda abatida, acuada pela tristeza, as olheiras de coador de café.
Eu me desculpei quando a revi subindo a ladeira da Ramiro Barcelos. Expliquei que não a reconheci naquele dia.
Ela concordou comigo.
— Tampouco me reconheço, querido.
Sua simplicidade, sua humildade, sua honestidade me desarmaram.
Já não queria carregar suas sacolas, mas seus olhos.
Içara sofre monstruosidades. Sofre essa viuvez devagar. Essa viuvez vindo. Essa viuvez injusta informando seu coração pouco a pouco da tragédia.
Içara vive sendo enganada pela esperança e não desiste de acordar, dormir, acordar, dormir.
Com a fé exausta, me encarou profundamente. Colocou as mãos em meus ombros e pediu para que eu rezasse por uma coisa.
Uma única coisa. Nem era capaz de pedir para seu marido melhorar. Nem era capaz de suplicar o retorno da rotina.
Nem era doida de encomendar milagre, de que eles possam viajar para Grécia, admirar os afrescos da Itália, partilhar novamente de música, gastronomia e literatura.
Içara pede uma só coisa, uma só coisinha: dormir mais uma noite de conchinha com seu marido. Uma só noite soletrando a respiração do seu homem.
Uma só noite com as pernas entrelaçadas, as cabeças encostadas para igual horizonte. Uma só noite com a paz dos lençóis de casa e os travesseiros lavados. Uma só noite despertando ao mesmo tempo, com a mesma vontade de mate e varanda.
Só dormir de conchinha mais uma vez. Uma noite fora do hospital, do soro, do medo de morrer.
Uma noite absolutamente normal. A normalidade no amor é a perfeição.
                                                                                                             Fabrício Carpinejar


                                                                                                       


quinta-feira, 14 de março de 2013

O Poder do Silêncio


Pensar antes de reagir é uma das ferramentas mais nobres do ser humano nas relações interpessoais.
Nos primeiros trinta segundos de tensão, cometemos os maiores erros de nossas vidas,
Falamos palavras e temos gestos diante das pessoas que amamos que jamais deveríamos expressar.
Nesse rápido intervalo de tempo, somos controlados pelas zonas de conflitos, impedindo o acesso de informações que nos subsidiariam a serenidade, a coerência intelectual, o raciocínio crítico.
Um médico pode ser muito paciente com as queixas de seus pacientes, mas muitíssimo impaciente com as reclamações de seus filhos.
Pensa antes de reagir diante de estranhos, mas não diante de quem ama.
Não sabe fazer a oração dos sábios, nos focos de tensão, o silêncio.
Se vivermos debaixo da ditadura da resposta, da necessidade compulsiva de reagir quando pressionados, cometeremos erros, alguns muito graves.
Só o silêncio preserva a sabedoria quando somos ameaçados, criticados, injustiçados.
Cada vez as pessoas estão perdendo o prazer de silenciar, de se interiorizar, refletir, meditar.
O dito popular de contar até dez antes de reagir é imaturo, não funciona.
O silêncio não é se aguentar para não explodir, o silêncio é o respeito, pela própria inteligência.
Quem faz a oração dos sábios, não é escravo do binômio do bateu-levou.
Quem bate no peito e diz que não leva desaforo pra casa, não pensa nas consequências de seus atos.
Quem se orgulha de vomitar para fora tudo que pensa, machuca quem mais deveria ser amado, não conhece a linguagem do auto controle.
Decepções fazem parte do cardápio das melhores relações.
Nesse cardápio precisamos do tempero do silêncio para preparar o molho da tolerância.
Para conviver com máquinas não precisamos de silêncio nem da tolerância, mas com seres humanos elas
são fundamentais.
Ambos são frutos nobres da arte de pensar antes de reagir. Preserva a saúde psíquica, a consciência, a tranquilidade.
O silêncio e a tolerância são o vinho dos fortes, a reação impulsiva é a embriaguez dos fracos.
O silêncio e a tolerância são as armas de quem pensa, a reação instintiva é a arma de quem não pensa.
É muito melhor ser lento no pensar do que rápido em machucar,
É preferível conviver com uma pessoa simples, sem cultura acadêmica, mas tolerante, do que com um ser humano de ilibada cultura saturada de radicalismo, egocentrismo, estrelismo.
Sabedoria e tolerância não se aprendem nos bancos de uma escola, mas no traçado da existência.
Ninguém é digno de maturidade se não usar suas incoerências para produzí-la.
Todo ser humano passa por turbulências na vida. Para alguns falta o pão na mesa; a outros a alegria na alma. Uns lutam para sobreviver, outros são ricos e abastados, mas mendigam o pão da tranquilidade e da felicidade.
Os milionários quiseram comprar a felicidade com seu dinheiro, os políticos quiseram conquistá-la com seu poder, as celebridades quiseram seduzí-la com sua fama, mas ela não se deixou achar. Balbuciando aos ouvidos de todos, disse: “...Eu me escondo nas coisas simples e anônimas...”.
Todos fecham os seus olhos quando morrem, mas nem todos enxergam quando estão vivos.
                                                                                                                                                                                                                                       Código da Inteligência (Augusto Cury)


terça-feira, 12 de março de 2013

Em caso de despressurização



Eu estava dentro do avião, prestes a decolar, e pela milionésima vez escutava a orientação do comandante: "Em caso de despressurização da cabine, máscaras cairão automaticamente a sua frente. Coloque primeiro a sua e só então auxilie quem estiver a seu lado". E a imagem no monitor mostrava justamente isso, uma mãe colocando a máscara no filho pequeno, estando ela já com a dela.
É uma imagem um pouco aflitiva, porque a tendência de todas as mães é primeiro salvar o filho e depois pensar em si mesma. Um instinto natural da fêmea que somos, todas. Mas a orientação dentro dos aviões tem lógica: como poderíamos ajudar quem quer que seja estando desmaiadas, sufocadas, despressurizadas?
Isso vem de encontro a algo que sempre defendi, por mais que pareça egoísmo: se quer colaborar com o mundo, comece por você.
Tem gente à beça fazendo discurso e reclamando em nome dos outros, mas mantém a própria vida desarrumada. Trabalham naquilo que não gostam, não se esforçam para manter uma relação de amor prazerosa, não cuidam da própria saúde, não se interessam por cultura e informação e estão mais propensos a rosnar do que a aprender. Com a cabeça assim minada, vão passar que tipo de tranqüilidade adiante? Que espécie de exemplo? E vão reivindicar o quê?
Quer uma cidade mais limpa, comece pelo seu quarto e seu banheiro. Quer mais justiça social, respeite os direitos da empregada que trabalha na sua casa. Um trânsito menos violento, é simples: avalie como você mesmo dirige. E uma vida melhor para todos? Pô, ajudaria muito colocar um sorriso neste rosto, parar de praguejar, encontrar soluções viáveis para seus problemas, dar uma melhorada em você mesmo. Tudo o que nos acontece é responsabilidade nossa, tanto a parte boa como a parte ruim da nossa história, salvo tragédias pessoais e abandonos sociais. E, mesmo entre os menos afortunados, há os que viram o jogo, ao contrário dos que viram uns chatos.
Antes de falar mal da Caras, pense se você mesmo não anda fazendo muita fofoca. Coloque sua camiseta pró-ecologia, mas antes lembre-se de não jogar lixo na rua e nem de usar o carro desnecessariamente. Uma coisa está relacionada com a outra: você e o universo. Quer salvá-lo? Garanta-se primeiro. Não se sinta culpado em pensar em si próprio. Cuide da sua saúde. Arrume o que é seu. Agora sim, estando quite consigo mesmo, vá em frente e mostre aos outros como se faz.
                                                                                                                                      Martha Medeiros



sábado, 9 de março de 2013

Somente o tempo


"O tempo resolve quase tudo. Cicatriza feridas, limpa rastros, define sentimentos.
Sempre queremos mais tempo quando algo nos agrada. Quando assistimos a um bom show, quando estamos com quem amamos ou quando perdemos alguém querido.
Queremos que o tempo voe quando assistimos a uma aula chata, quando esperamos alguém voltar ou quando anseamos por respostas.
O tempo é mágico e cruel, ele acelera quando deve parar e para quando deve acelerar. Ele soluciona quase todos os mistérios da vida."
Quanto tempo?

sexta-feira, 8 de março de 2013

Louco e Santo

Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril.Oscar Wilde