O século XXI, marcado por rápidas transformações tecnológicas, está impregnado por uma falta de limites sem precedentes nas relações humanas. Adolescentes acham-se no direito de agredir verbal, quando não, fisicamente, seus professores, com arrogância e desrespeito jamais imaginados.
Passamos muito rápido do “tempo” em que nossos pais só nos olhavam e já sabíamos o que era para fazermos ou não, professor era respeitado como alguém que nos tornava mais humano e intelectualmente desenvolvido. Para um “tempo” onde se grita e se xinga pais e professores de igual para igual. Uma geração de jovens prepotentes e resistentes a frustrações, querendo satisfação imediata a seus desmandos ( a droga e a polícia que o diga).
Fico preocupada com o futuro. O Planeta já dá mostras dos nossos hábitos de consumo, através do aquecimento global, mas são as relações que estão agonizando.
Ou retomamos valores esquecidos e substituídos por pedagogias de modismos, ou não haverá educadores para as próximas gerações, isto é, as licenciaturas estão carentes de candidatos, pois as más condições de trabalho e salariais possuem maior visibilidade do que a força do sonho de contribuir com a formação de um ser humano.
Trabalho com todas as classes sociais, graças a Deus, e a maior diferença entre os meus alunos é a educação que possuem, buscam e colocam em prática.
A passividade é uma doença e a intolerância um câncer. Quem educará as próximas gerações? Computadores e outras mídias? A informação está ao alcance de todos, mas e a significação de conteúdos e a mediação nas relações prescindem da bagagem cultural e maturidade de um adulto, seria este o papel do educador.
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