quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Reunião Jantar no IMD

Ontem tivemos a última reunião do ano no IMD, houve avaliação da trajetória do ano de 2009 e os novos desafios para 2010 como tema de casa para ser pensado e construído nas próximas exatas seis semanas de férias.
Mas sem dúvida foi a Celebração na capela que mais me emocionou... e como, virei em lágrimas ... Justifico: no dia anterior foi a Formatura da caçula e a mesma, junto com um colega, foram os oradores, diga-se de passagem, a fluência e desenvoltura da minha filha foi um destaque bem como o teor do discurso. Emocionei-me, mas não chorei, pois a metade Professora não queria ir ao palco da Formatura do Terceiro Ano desgrenhada. Porém na tarde seguinte já começou o choro retardado, mas, apropriado para a época do ano e últimos acontecimentos.
Após fomos recebidos pela surpresa de um jantar muito especial seguido da revelação do amigo secreto, realmente secreto, numa modalidade de integração e alegria.
Saí com o sentimento que me acompanha nos últimos doze anos, o de gratidão por participar de uma Escola fraterna, acolhedora, comprometida com a Educação e em que o profissional cresce e se desenvolve como um ser humano valorizado.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Missas de Formatura

Hoje participei de duas Celebrações, uma após a outra, a primeira da 8ª série e a segunda do 3º ano, na Capela do IMD.
Na primeira, eu era a Mãe, emocionada com o término do Ensino Fundamental da minha filha caçula. O sermão proferido pelo Padre Ênio foi assertivo quando afirmou que alunos do IMD levam como identidade o carisma Redentorista, isto é, são sal da terra e luz do mundo, como recomendava o Evangelho. Este ano mesmo, tive a oportunidade de trabalhar com uma estagiária de Psicologia no AXO, que foi minha aluna no IMD, assim como o novo Vice-Diretor da Escola também foi meu aluno a mais ou menos oito anos atrás e ambos através de suas escolhas e trajetórias de vida reforçam o Evangelho.
Na segunda Missa eu era a Professora que se despede de mais uma turma, cujo convívio remonta de três anos. As homenagens foram emocionantes, os cantos bem escolhidos e eles de uniforme reforçaram a identidade Redentorista.
Veio então a lembrança dessa mensagem recebida no Dia do Professor:
“Ser professor é ser doutor da ciência e da paciência..., os alunos crescidos se vão a nadar e ele, mestre, com o coração partido, com consciência tranqüila, deseja luz para seus filhos...”
Dia 22/12 tem a Formatura e eu novamente dividida entre a Mãe e a Professora confirmando a continuação do poema acima “... E assim vai a vida de professor... Reinventada, reconstruída, em cada instante de nossas vidas.”
Obrigada a TODOS pelas experiências partilhadas e a Direção, Professores e Funcionários pelo carinho dispensado a minha filha, educação de qualidade e formação humanística nos últimos cinco anos.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Festa de Final de Ano no AXO

Sexta-Feira, às 20h, nas dependências da Escola, aconteceu a Festa de Final de Ano do AXO. A comida foi terceirizada e estava deliciosa. A decoração linda. O clima agradável e descontraído. O Diretor era só sorriso, pois adora ver o grupo reunido. Como ouvi, um excelente anfitrião.
A revelação do amigo secreto uma alegria só, e Eu até consegui cometer a gafe de errar a amiga secreta que me foi incumbida revelar... virou uma farra.
Fui surpreendida com um carinho inesquecível, ganhei uma placa pelos seis anos a frente da Vice-Direção do Turno da Tarde e palavras muito carinhosas.
Obrigada a Todos (as) pela oportunidade de crescer e me construir enquanto ser humano na liderança de um grupo tão especial.
Fecho com chave de ouro esta fase da minha vida!

Professora Sumaia
“As pessoas mais felizes não tem as melhores coisas. Mas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos”.
Nossos agradecimentos pelo período que fostes nossa Vice-Diretora (2003-2009).
Alunos, professores, funcionários e direção.
E.E. de Ensino Médio Antonino Xavier e Oliveira.
Dez/2009

sábado, 12 de dezembro de 2009

Já fazem dois anos

Parece que foi ontem, que recebia a notícia que a Vó Cacilda estava no hospital e que era grave. No dia seguinte estávamos recebendo o diagnóstico de que em poucas horas não teríamos mais a Vó entre nós. Até hoje sinto aquele aperto no peito, aquele nó no estômago e a vontade que fosse tudo um pesadelo. Em menos de quarenta e oito horas estávamos enterrando a Vó a duas semanas do Natal de 2007.
Consegui me despedir dela na CTI e agradecer por todos os legados da sua exemplar existência, mas nunca mais consegui entrar na sua casa e muito menos partilhar seus pertences.
Ela era positiva, batalhadora, religiosa e como uma fênix, renasceu das cinzas muitas vezes no decorrer da vida. Entusiasmada (me identificava com seu gosto por moda e acessórios), gostava de tudo o que era bonito, conversava sobre todos os assuntos, era cheirosa e cozinhava muito bem. Possuía uma imensa preocupação com as datas comemorativas, comprava os presentes com antecedência e os primeiros aniversários após sua partida foram muito tristes, pois era a primeira a telefonar. Justa, correta nos negócios, uma empreendedora. Quando lojista, conhecia o gosto de cada cliente e era venda na certa.
Residiu em muitos lugares, estes que fazem parte da minha memória emocional: da praia a minha fase das paqueras, em Douradina conheci metade do Paraná e em Esmeralda na minha idade quase adulta o convívio fortaleceu os laços afetivos.
Ela era “por conta”, e assim foi embora com a mesma autonomia que norteou sua vida.
Hoje na Missa fizemos a Liturgia (Eu e as Meninas) e tenho certeza que Ela estava feliz com a homenagem, até o Coral estava na Celebração, foi muito bonito.
Sou muito grata a Vó Cacilda que continua presente entre nós e através da minha Mãe realizando sonhos.

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

"Gestão do imprevisível"

No dia 12/11, aproximadamente às 22h e 45minutos, no cruzamento das ruas Marcelino Ramos e Morom, fui “abatida” por uma imensa e linda camionete preta, que não parou, onde a preferencial era minha. Nessa noite, por incrível que pareça, não estava no “piloto automático” (às vezes estou tão cansada que quando vejo, cheguei em casa) inclusive parei, observei, vi a camionete vindo e pensei que ela iria parar, pois estava na preferencial. No momento da colisão, além do susto, veio o pensamento que teria sido de propósito... desci do carro, conversei com o outro condutor que se mostrou muito chateado pela situação que provocou, em mais ou menos 40 minutos resolvemos a situação, diga-se de passagem, com uma civilidade e controle emocional de ambas as partes que até hoje agradeço a Deus.
Episódio, esse, comum na vida das pessoas de uma cidade do porte de Passo Fundo. Mas na minha vida teve um impacto relevante, explico: possuímos somente um carro (comprado zero quilômetro em janeiro desse ano) este utilizado por mim, nos quarenta quilômetros diários e nos aproximadamente mil quilômetros mensais num cotidiano de sessenta horas semanais de trabalho em três escolas diferentes. Sei, e trabalho com pessoas que não possuem transporte próprio e possuem a mesma jornada que a minha, mas dirijo desde os 18 anos e nunca precisei me deslocar por médio ou longo tempo de transporte coletivo e ou a pé, então para mim essa situação é no mínimo perturbadora.
Já faz quatro semanas, do acontecido, onde andei com o carro batido uma semana e meia, com o carro do seguro outra semana e agora de coletivo até o meu carro ficar pronto. Senti na pele a globalização da economia, pois uma parte demorou uma semana para vir de São Paulo, outra parte, mais uma semana para vir da Bahia, e a pintura depende das condições climáticas, por incrível que pareça.
Paciência... Mas afinal o que estou aprendendo com tudo isto? Primeiro como é confortável se deslocar a hora que quiser; segundo como devemos ser gestores do imprevisível e nos adaptarmos as demandas da vida e terceiro como é interessante sairmos de uma posição confortável e nos colocarmos na situação da maioria esmagadora das pessoas que precisam utilizar transporte público.
Estou feliz comigo, no começo achei tudo muito difícil (é normal diante do novo), agora estou achando divertido e interessante descobrir que me adapto a tudo.
Acredito que precisarei refletir mais sobre o impacto desse acontecimento, mas estou desenvolvendo um olhar mais político para o cotidiano e crítico para os meus conceitos e necessidades.
O francês François de La Rochefoucauld(1613-1680)tem uma máxima bastante ácida a respeito da nossa capacidade de empatia com o sofrimento alheio:
“Todos temos a força suficiente para suportar a dor dos outros.” (não que eu esteja sofrendo, ahahaha).

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Vestibular

Mais um ano letivo expira e o fruto de um árduo trabalho aparece com o resultado do vestibular. Cada um colhe o que plantou, dito popular. Alguns precisarão plantar muito, visto o alto objetivo que possuem. É assim a vida, quanto maior o investimento maior o retorno.
Faço uma analogia simples, quando comparo a jornada escolar a uma viagem: se esta for para a Sibéria será bem pesada visto às roupas serem quentes e volumosas; se o destino for um país da zona temperada à mala é mista, pois se precisa roupas para as quatro estações, mas se o destino for qualquer país na linha do equador, até uma mochila serve. Esta comparação é usada de motivação para se estudar com objetivo de aprender.
Estou muito feliz com os resultados, índices e colocações de destaque nos cursos de todas as Escolas que trabalho.
Agora é só desejar um futuro bom a todos os alunos que ingressarão na vida acadêmica.
Fica a saudade... ano que vem tem mais.